Estrelas em movimento,
lentas lágrimas
que a noite chora,
enquanto longínqua nos observa.
Sempre fomos a tristeza da noite,
lácrimas que caminham
desde o tudo ancestral
até o infinitamente futuro nada.
Mas sempre vem o dia,
véu de luz a esconder
bilhões de lágrimas
na escuridão do tempo
que os olhos nunca percebem.
Almas são lágrimas das estrelas...
29.02.2004 (versão)