Estranha vida,
não a que tomamos por destino,
a que supomos ter desígnios certos,
mas a que parece tecer, sem lógica,
tênues passagens tortuosas,
em nossos caminhos indecisos.
não a que tomamos por destino,
a que supomos ter desígnios certos,
mas a que parece tecer, sem lógica,
tênues passagens tortuosas,
em nossos caminhos indecisos.
Passagens que se abrem e se fecham
e mudam de lugar, desafiando o
senso
e a perseverança.
Vida, o que dá pela sorte,
esquece.
Mas, sempre atenta,
Mas, sempre atenta,
vigia o que se obtém por tanto fazer certo.
E, ao menor descuido, torce os fios da teia,
E, ao menor descuido, torce os fios da teia,
súbita, estranha...
Enquanto nos observa, esta vida,
parece revelar sempre
que o passo presente deveria
seguir a direção
que o passo anterior deixou de
tomar,
como se existisse então, aberta,
uma passagem que deixamos de ver.
como se existisse então, aberta,
uma passagem que deixamos de ver.
Por quê?
Estranha...
Estranha...
28.08.2006 - 01:39h