Vim ao mundo
com a simplicidade que Deus me deu,
para a vida simples dos que me receberam.
com a simplicidade que Deus me deu,
para a vida simples dos que me receberam.
Nada me veio fácil,
de tudo tive, de tudo me faltou,
de tudo persegui
e quase não me vi criança...
cresci.
de tudo tive, de tudo me faltou,
de tudo persegui
e quase não me vi criança...
cresci.
Com a mesma simplicidade recebi
quem ao mundo veio
para em mim se abrigar.
E construí, supri, criei, defendi,
falhei e acertei, perdi, ganhei,
deixei de ser só.
quem ao mundo veio
para em mim se abrigar.
E construí, supri, criei, defendi,
falhei e acertei, perdi, ganhei,
deixei de ser só.
Tanto de errado fiz que certo ficou,
e tanto de certo fiz que errado pareceu.
Somente lutando descobri
os certos e os errados dentro de mim,
a orientar novas lutas, sem fim.
os certos e os errados dentro de mim,
a orientar novas lutas, sem fim.
Lutas de ir, lutas de ficar, de esperar,
lutas de desistir e voltar,
para depois tornar a lutar.
Músico, escritor, construtor, poeta,
cientista, navegador,
nada me foi dado ser.
Apenas um amigo singelo, grato,
partícipe, decidido, emocionado e crédulo,
pela vida em tudo apaixonado.
Minha força é tua, se tua causa é justa.
Ah, lutador, lutador que sou!
partícipe, decidido, emocionado e crédulo,
pela vida em tudo apaixonado.
Minha força é tua, se tua causa é justa.
Ah, lutador, lutador que sou!
Mas, tantas marcas neste corpo bateram,
das lutas e caminhadas,
do tempo que vivi e do que não vi passar,
que as minhas forças envelheceram
e a vontade de fazer e ser
me ensina a aceitar,
a confiar e novamente esperar
que Deus me permita concluir a luta
cujo final Ele ainda não escreveu.
(In Memoriam - Pequeno tributo a meu sogro, Oswaldo)
19/02/2003 - 05:57h am