Na mente,
do que vivi,
germina semente,
que só morre, se mente,
não perdoa, inclemente,
do imemorial ao recente,
tudo o que não foi decente,
ainda sente...
Calma química, calma,
vai permeando
intensidade e percepção,
as angústias do coração,
os mil estilhaços da alma,
talvez enganando,
anímica...
Ser de estranhas esferas,
a viver cada novo dia
reconstruído de esperas
minimais, em agonia.
Talvez tudo novamente
na mente, nova mente,
talvez, demente...
setembro.2013