Mais a visão se aprofunda,
mais estrelas se percebem,
na escuridão...

5 de janeiro de 2014

Sou


Este meu imperdoável eu, crítico,
intenso, inconformado, analítico.

Tudo o que fiz, desfiz,
deixei de fazer.
Tudo o que disse, ouvi,
não compreendi,
não escutei.
Tudo o que não vi,
ou vislumbrei.
Todo o meu descrer,
e minha fé.

Este querer ser sem ser assim.
Tudo o que fui, seria, serei,
o que sempre soube, o que não sei.
Tudo o que aprendi, ensinei,
o que nunca aprenderei. 
Todo o amor aos que não seriam
sem mim.

Dedicado a você, Jussára, e à nossa família de sencientes: Princesa, Chinin, Pierre, Puff, Fofinha, Pretinho, Preto, Dezenas de Beija-Flores, Freddy, Píupi, 7 Anões, Nega Maluca, Menina, Bia, Pituco, Dóbi, Tico, Kate, Vivi, Tuco, Babi, Branco, Nino, Boneca, Dick, Rubéola, Marú... e tantos outros.

Dezembro 2013 - Janeiro 2014
©Alfredo Cyrino / Indigo Virgo®