Estrelas escavadas na areia,
abrigando chamas e fé.
Maré vazante silenciosa,
na calma da noite.
Pássaros rasantes,
sobre a ilha, o mar, a praia,
sobre o quadrilátero de
proteção,
anunciando tempestade que não virá.
No tempo fluindo, imperceptível,
nas presenças, no ritmo, na
música,
os atos, os ritos da terra-mãe
da humanidade,
trazendo suas correntes, felicidade
de ali estar,
as visões, percepções, palavras, energias, harmonização,
pelo bem humano, material,
intelectual, emocional, espiritual.
E chegam finalmente os ventos de
Iansã,
nem sempre agradáveis, mas
necessários,
arrastando e dissipando os
efeitos de todo mal.
dezembro, 2013 - janeiro, 2014