Das doutrinas, dos dogmas a
querer iluminar
o que sempre soube sem
aprender,
o que concebi por tanto viver,
o que sempre pratiquei sem
transigir.
De não saber esquecer o que
feriu.
De esbarrar com os que ferem e
seguem
considerando pouco o que
fizeram.
De tentar, sem querer, ser um
deles.
Dos que revolveram infernos sepultados.
Dos que apedrejaram
candidamente.
Dos que me esperam um dos seus.
Dos que imaginam pertencer
aos inexistentes meus.
Dos que imaginam poder julgar.
Dos que me dizem o que fazer,
dos que esperam que eu faça
dos que têm certeza de que
farei.
Dos que supõem meus motivos e
desenlaces iguais aos seus,
sem compreender meus caminhos,
meu espírito, minha mente,
meus anormais, imperdoáveis eus.