Nunca se espera,
nunca se crê ou supõe.
Jamais imaginamos
acender velas por ti.
Os olhos e as mãos o
fazem,
o coração não crê,
o pensamento se confunde
em realidade surreal.
Tecidos, pertences, uma foto,
todos os teus lugares aos
poucos reunidos
em pequeno relicário.
E ali ficamos,
angustiados,
diante de cada tênue chama que
se extingue,
como se diante de ti ainda
estivéssemos,
devotados a manter acesa uma
vida.
30.09.2007 - 01h45 - rev.
agosto.2013