Nave de tantos utópicos ideais.
Teus andrajos por velas, irreais.
No convés roto, teu guia jaz.
Jornada sem norte, sem cais.
Ah, nave sem morte, sem paz.
Eivado de arpões teu coração,
nave à deriva, na imensidão
do jamais.
janeiro 2014
©Alfredo
Cyrino / Indigo Virgo®