Diante de
palavras
precipitadas,
equivocadas, infundadas,
injustas, maledicentes,
auto-enaltecedoras,
inquietando a
quietude que escolhi exercer,
jamais se
espere de mim silêncio indulgente,
mas sim o
próprio silenciamento
pelos argumentos
e memórias indeléveis
que sempre
haverei de coligir,
e pelos perversos
espelhos
que sempre haverei
de exibir.
Palavras
reincidentes
jamais vencerão esta
obstinação.
12-marco-2019