asquerosos, truculentos,
decrépitos de mentes e almas.
Fisionomias plúmbeas, suarentas.
Olhares reveladores da maldade congênita.
Dissimuladores que a mais ninguém iludem,
encenando personas que intrigariam Jung.
Senhores da empáfia, inebriados de auto-louvação,
mariposas jurássicas, ávidas pela limelight.
Deturpadores hediondos, abjetos!
Das meras escrivaninhas que lhes cabem,
fizeram púlpitos de onde vociferam,
ousam escarrar sobre a Nação,
cujo brado retumbante ignoram,
fingem não ouvir.
Manipuladores desprezíveis, imorais,
sempre escancarando suas bocas fétidas,
plenas de dentes e línguas de bate-estacas,
a fabricar dogmas de retórica nojenta,
bordões que a horda vendida evocará
para rotular e perseguir os "hereges"
que anseiam levar à fogueira santa.
Biltres!
Usurpadores do mando,
perpetradores do desmando,
a encarcerar pensamentos e palavras
daqueles que não se curvam.
Sabem a quem me dirijo.
Mas, para argüir a respeito,
terão de vestir esta catinguenta carapuça,
pois não disse os seus nomes...
setembro.2021
© Alfredo Cyrino /
IndigoVirgo
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