Já escrevi sobre isto.
Já reagi a isto.
E as pessoas ainda reincidem repetidamente.
Não me disponho a conversar com alguém, por desejo de compartilhar coisas que fiz ou farei.
Disto já me desiludi.Basta-me reconhecer as bênçãos de poder realizá-las.
Comunico-me com aqueles que me são caros, apenas para constatar o seu bem-estar e, possivelmente, contribuir com algum conhecimento útil, algum conselho, alguma opinião construtiva que me peçam.
Nesses momentos, contam com a minha atenção exclusiva e dedicada, maneira singela de demonstrar consideração.Nesses momentos, jamais desvio a atenção para quaisquer outras formas ou dispositivos de comunicação, exceto se precisarem que o faça para auxiliá-las na solução de algum problema.
É triste quando, numa simples conversa, o interesse genuíno e a contribuição que posso oferecer terminam desvalorizados por pessoas que se tornam desatentas, supondo serem capazes de me ouvir e compreender, enquanto interagem com aplicativos de mensagens, redes sociais e afins.
Não preciso disso.
O brilho dos cometas esmaece a cada passagem.
E chega o dia em que deixaram de existir.
abril.2022
©Alfredo
Cyrino / Indigo Virgo®
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