Sou viajante, transitando solitário,
no limiar entre tempo e espaço,
percorrendo eras imemoriais,
transmutado em matéria, em energia, em essência,
guardando tudo neste atribulado coração,
única consciência de mim preservada.
no limiar entre tempo e espaço,
percorrendo eras imemoriais,
transmutado em matéria, em energia, em essência,
guardando tudo neste atribulado coração,
única consciência de mim preservada.
Neste agora cíclico,
estou num passado metalicamente gravado,
tentando reescrever este destino,
e estou num futuro improvável,
procurando compreender estes passos.
estou num passado metalicamente gravado,
tentando reescrever este destino,
e estou num futuro improvável,
procurando compreender estes passos.
Ah, tantas vezes cruzei este ponto,
desde a forja comum, no coração das estrelas,
e nada sei dos caminhos inexplicáveis,
das passagens que se abrem e se fecham,
dos passos que hesitam ou avançam,
desenhando histórias tão desiguais.
desde a forja comum, no coração das estrelas,
e nada sei dos caminhos inexplicáveis,
das passagens que se abrem e se fecham,
dos passos que hesitam ou avançam,
desenhando histórias tão desiguais.
Já cansado de transições, inúteis,
quero apenas diluir esta consciência represada,
derramar tudo no impalpável tecido do tempo,
e completar a jornada rumo ao nada que serei,
livre, afinal.
quero apenas diluir esta consciência represada,
derramar tudo no impalpável tecido do tempo,
e completar a jornada rumo ao nada que serei,
livre, afinal.